22 de jun. de 2012

Estudo revela que silicone usado em próteses da empresa francesa PIP não é toxico

O Serviço Britânico de Saúde divulgou uma boa notícia para quem tem nos seios as próteses de silicone da empresa francesa PIP (Poly Implant Prothese), que há dois anos foi acusada de usar material tóxico e cancerígeno em seus produtos. Segundo um estudo realizado por uma equipe de especialistas na Inglaterra, liderados pelo médico Bruce Keogh, as próteses de silicone da PIP não contém material tóxico e não representam a longo prazo um risco a saúde das mulheres.


No entanto, os médicos alertam para o fato de que as próteses da PIP apresentam um padrão de qualidade inferior quando comparados a outros produtos e, por isso, têm mais chances de ruptura e vazamento. E aconselham as mulheres a avaliarem a possibilidade de removê-las, principalmente no caso de apresentarem algum sintoma de ruptura, como dores ou nódulos.


Os problemas com as próteses da PIP - que até então era terceira maior fabricante de implantes de silicone do mundo, usados por cerca de 400 mil mulheres em 65 países -, ganharam dimensão internacional em 2010, quando se descobriu que a empresa usava silicone industrial não liberado para uso médico. 

O escândalo levou a prisão o dono da empresa, Jean Claude Mass, e as mulheres com as próteses da marca foram aconselhadas a fazer a remoção, sob o risco de sofrer graves danos a saúde. Agora, após a divulgação do estudo realizado na Inglaterra, ficou provado que o silicone usado pela PIP não é tóxico, embora as próteses não sejam de boa qualidade. 

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